quinta-feira, 15 de outubro de 2015

REGATA TRADICIONAL – 15 DE AGOSTO



         
BOTETIMONEIROFINAL
RatãoManuel Godinho & Comp.ª
Forte e FeioJoão, Nuno Coimbra & Compª
AudazFrancisco Cary & Comp.ª
São MartinhoCristovão Coimbra & Comp.ª
DenebJosé Louro Costa / Luís Lamas
Santo AntónioMiguel Chichorro, Duarte Lino Neto & Comp.ª
JoseméliaJoão Veiga Alves & Compª
São DomingosMiguel Alvim & Comp.ª
















domingo, 11 de outubro de 2015

Regata do dia 9 de Agosto 2015


O DENEB VIROU COM UMA CAMBANDELA!!!

A tripulação era composta por: ao leme José louro da Costa, Luís Lamas, João Veiga Alves, Salvador Alvim e .........
Havia vento rijo e com uma rajada inesperada, aliado à falta de pratica do seu timoneiro foi tudo ao banho!
E assim se passou:
Na segunda volta ao rondar a bóia de Salir, havia muita confusão, junto à bóia um barco virado, (a autora deste video a filha do Aleixo Coimbra), em sentido contrário vinha o Audaz, O Ratão cambava  junto à bóia e ao barco virado com uma manobra arriscada, a nossa velocidade era muito alta, e quando tomei a decisão de cambar fomos surpreendidos por uma rajada, mas tudo foi muito rápido, e quando demos por nós já estávamos virados. Felizmente ninguém se aleijou, não se perdeu ou estragou algo.
Ninguém  gosta desta experiência, mas posso garantir que tivemos as condições ideais e perfeitas para um treino.
Com esta experiência e olhando ao que foi feito, tiramos as nossas conclusões e como aprendemos com os erros e experiência, gostava de deixar umas sugestões.

- Manter a calma e OBSERVAR, JULGAR e ACTUAR.
- Depois de confirmar que todos estão bem, começar a resolver o problema.

 O QUE FIZ!
-Soltei a adriça no cunho e na verga, para poder retirar a verga.
-Soltei o cabo na amura que fixa à vela.
- Puxei para fora do barco a verga e vela, sem mexer nos brandais.
- Agarrado aos brandais e pés na quilha, deu-se um balanço e o barco endireitou com facilidade.
- Enrolamos a vela à verga, e levamos para cima do barco.
- Com a ajuda de o barco de apoio da organização do Clube Náutico, decidimos reboca-lo para terra, para tirar água.

O QUE DEVERIA TER FEITO!
- Soltar unicamente a adriça no cunho.
- Somente puxar a verga e vela para junto do barco.
- E endireitar o barco.
- Rebocar o barco.

MEDIDAS DE ANTECIPAÇÃO!
A bordo tudo sem excepção deve estar agarrado ao barco, desde paneiros, roupa, etc.
Tudo isto para evitar de tudo andar a boiar ao nosso lado.

Espero que com esta minha experiência e com estas dicas, em caso de uma situação semelhante vos possa ajudar, ninguém esta fora de uma situação semelhante.
Por ultimo quero agradecer a ajuda de toda a tripulação bem como ao amigo Cairrão com a sua preciosa ajuda no barco de apoio.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Encontro de embarcações tradicionais do rio Tejo e de São Martinho do Porto

8 de Agosto 2015

Chegou o dia desejado mas São Pedro não colaborou, tempo limpo mas com muito vento, ele soprava com 25 nós e rajada de 30, havia de tomar decisões! A regata ou se cumpria naquele horário, ou não se fazia, dado que era necessário retirar os barcos que vieram de Lisboa com a maré. A decisão cabia  ao Clube Náutico e assim foi decidido adia-la para o dia seguinte.
Mas como o encontro não se ficava só pela regata, fomos atacar o almoço que tinha como entrada umas moelas, prato principal uma feijoada de choco oferecida pela Junta de freguesia, e confeccionada pelo restaurante "O Amável", como sobremesa pão de ló oferecido pelo Aleixo Coimbra, ameixas Rainha Cláudia oferta do amigo António Claré e para regar tudo isto com um belo tinto ou branco da Multifiltros do Luís Coimbra.
Garanto que tudo estava divinal!!
Este evento teve a honra de receber como representante da Câmara Municipal da Moita, o sr vereador do urbanismo João Miguel Romba, e da  Marinha Tejo  o Professor Carvalho Rodrigues, e o eng Paulo Andrade.
Como a regata não se pode realizar, após o almoço houve troca de lembranças, tendo a direcção do clube Náutico decidido oferecer a taça para o melhor classificado, dos barcos vindos de Lisboa à Marinha Tejo, tendo por sua vez esta oferecido ao barco Leonor Neto, que fez a sua primeira viagem depois da sua recuperação aqui em São Martinho.
O ponto alto do dia, foi a apresentação  no cais em frente ao Clube Náutico por parte do amigo João Gregório, arrais do varino Boa Viagem das diversas profissões que dão luz e mantêm estes barcos sempre bonitos.
Obrigado a todos os intervenientes que proporcionaram este encontro, e quem sabe se outros se seguirão.

REGATA – BARCOS TRADICIONAIS DO TEJO E DE SÃO MARTINHO DO PORTO

PORTUGAL
Chegaram pelas nove da manhã de sábado ao Clube Náutico de São Martinho do Porto. Consigo trouxeram o S.João, o Leonor Neto e o Senhor dos Aflitos, barcos tradicionais do Tejo, utensílios artesanais de reparação naval, histórias e ensinamentos, e muito boa disposição.
Depois de um animado convívio e almoço na sede, a Marinha do Tejo, em parceria com o Clube Náutico, presenteou os convidados, e quem passava no Cais, com uma incitante narração da história da construção, manutenção e vida nos Barcos Tradicionais do Tejo. Entre as profissões apresentadas, como o pintor, o ferreiro, o carpinteiro e o “mestre velas”, foi o “Sr.Quim”, dos poucos e raros que ainda praticam a “arte de calafatar”, que fez uma demonstração prática da aplicação da estopa, revelando o seu segredo – enrola a estopa no seu joelho. “São sons únicos, os compassos da música da aplicação da estopa”, observa João Gregório (arrais do barco “Boa Viagem” da Câmara Municipal da Moita), e acrescenta, ainda, “Hoje em dia, já são raras as pessoas que praticam esta arte. Se desaparecer, os barcos em madeira estão condenados.”
Seguiu-se um workshop de aprendizagem do Nó “Lais de Guia”. João Gregório apresenta uma mnemónica para a execução do Nó: “Pega-se num cabo, cordas não existem a bordo, desenha-se um poço, numa das pontas temos uma cobra e a cobra vai sair do poço. Sai do poço, passa por detrás do tronco da árvore e volta a entrar no poço.”
Com isto, o Clube Náutico de São Martinho do Porto e a Marinha do Tejo, pretenderam destacar a importância de manter esta tradição, de geração em geração, dos Barcos Tradicionais Portugueses, que é tão de Portugal, como é, ela própria, Portugal.
(TEXTO POR: BRUNA BERNARDINO – CLUBE NÁUTICO DE SÃO MARTINHO DO PORTO)


Carregando neste link poderão ver algumas passagens do evento



terça-feira, 4 de agosto de 2015

As embarcações da REGATA


O dia aproxima-se e estamos em condições de dizer que esta regata cotará com estas Embarcações.

AUDAZ - DENEB - FORTE E FEIO - JOSEMÉLIA  - LEONOR NETO - PÉ LEVE - RATÃO - S: DOMINGOS- SÃO MARTINHO - SOL1 - SRª dos AFLITOS- S.JOÃO e SRª de MONSERRATE.






domingo, 26 de julho de 2015

sexta-feira, 24 de julho de 2015

DIA 8 DE AGOSTO REGATA DE BOTES E BARCOS TRADICIONAIS DO RIO TEJO

 Dia 8 a nossa Baía estará mais bonita, iremos ter os lindos Catraios do Rio Tejo, com as suas lindas velas.
Também haverá mais um dos nossos botes o JOSEMÉLIA.

Depois de almoço vamos todos aprender a conservar os nossos barcos!

DIVULUE PELOS AMIGOS ESTE GRANDE ACONTECIMENTO!


sábado, 18 de julho de 2015

domingo, 12 de julho de 2015

Regata Moita Vila franca de Xira Com Vitória absoluta e relativa do DENEB

VITÓRIA ABSOLUTA

Sábado dia 04 Julho pelas 07,30, zarparam da doca do espanhol em Lisboa os grandes navegadores  José Louro da Costa, Pedro Maria de Alvim e Carlos Ahrens Teixeira rumo à ilha do Rato junto ao Montijo, para disputar a XIII regata Moita Vila Franca de Xira integrada nas festas do colete encarnado.
A viagem foi tranquila, e o Deneb com o seu novo motor Mercury de 6CV levou 1,30 horas contra a corrente, para vencer o percurso de aproximadamente 12Km.
Foi dado o sinal de partida
Chegamos 30 minutos antes da partida, e fomos recebidos a bordo do barco Varino da Câmara da Moita pelo presidente da Câmara e restante vereação, onde nos desejaram bons ventos com boa viagem.

A canoa Canastrinha encalhada
O planeamento desta viagem tinha sido feito por mim com muito cuidado, com um velho lobo do mar Sr Manuel, arrais de um barco do Rosário que me aconselhou o seguinte itinerário: 
Para sair da ilha do Rato com maré baixa, há duas opções, mas muito cuidado!  A primeira utilizar o canal do Montijo, e navegar para sul mas é o caminho mais longo. A segunda é passar junto ao farol do Montijo, entre dois recifes "a coroa dos Castelhanos" que são de formação de ostras, num canal que terá a largura de 1,5 metro.

Já tínhamos passado o perigo sem bater na coroa dos Castelhanos
Se a opção for a mais curta, não pode haver pressas, tem de se deixar a maré começar a encher, e depois fazer o  seguinte rumo: popa no farol e proa nos silos de Chelas.

O catraio Sra dos Aflitos encalhada
ÀS 10,00H foi dada a partida, e a opção da passagem junto ao farol foi tomada, além do Deneb, por mais três embarcações, (uma canoa, um catraio e um veleiro), homens experientes mas sem a calma necessária para perder algum tempo, os seus erros indicaram-nos o caminho, mas a nossa calma, e a sorte de haver a bordo o Carlos, homem bem conhecedor do mar, com a sua coragem e sabedoria, pegou no croque colocou-se a estibordo, e evitou que a corrente nos atirasse  para fora do canal, depois dei eu uma ajuda, e aqueles 300 metros aproximadamente foram ultrapassados, sem encalhar.
Depois desta dificuldade foi a falta de vento, mas uma suave brisa e a corrente levava-nos na direcção ponte Vasco da Gama, deu para apreciar as margens com as suas praias.

A passagem sob a Vasco da Gama
A uma distancia razoável, fizemos uma aposta: O tempo de viagem até à ponte seria, visto pelo Pedro de 30 minutos, pelo Carlos 45 minutos eu dei um pouco mais 90 minutos e é que ganhei! como as distancias enganam!
Ao passar por baixo do tabuleiro o Pedro dizia que passou bem perto, quase fez cócegas na barriga da ponte com a ponta da verga, eu acredito que não! 
Até passarmos por debaixo da Vasco da Gama, o vento era inexistente ou muito fraco, a corrente dava uma boa ajuda, na altura olhávamos para sul e víamos uns encalhados outros em frente a Almada e nós já a caminho da meta.

 Após a ponte levantou-se um vento de sul, chamado vento da barra que deu para fazer as delicias da tripulação e em especial do seu timoneiro.
Com grande mestria, dava as suas ordens para afinar a vela para que o barco pudesse ter o melhor rendimento e estabilidade. Assim, era uma corrida de folga mais, caça mais, até que o bordo fosse perfeito, e nessa altura a verga quase fazia um paralelo com a água permitindo-nos fazer uma popa arrasada.

Este bordo durou umas horas, foi desde a Vasco da Gama aos estaleiros da Argibay em Alverca. Durante este bordo um veleiro que vinha a motor, juntou-se a nós, perguntei qual a nossa velocidade? E a nossa corrida para a meta fazia-se a 9 nós, sendo 2 nós a velocidade da corrente e 7 a do barco.
Olhando para trás, o veleiro Lady Mary, também em regata com o seu balão vermelho, tentava passar-nos mas o Pedro dizia! Não vais ter hipótese e acertou, o vento mudou tiveram de baixar o balão e ficou para trás. Atrás do Lady Mary, podíamos observar outros barcos mas esses então vinham tão longe...
A partir daqui é que a viagem foi mais complicada, ou  de outro ponto de vista com mais adrenalina, os ventos por efeito dos montes apareciam de rajada, tanto de noroeste como de norte, mas muito instáveis. A inclinação do barco, permitia a entrada de uns bons litros de água, eu estava em prancha agarrado aos brandais, o Carlos contrabalançava como podia e dizia: grande barco, é um final de regata como deve ser, eu dizia cuidado Pedro está a meter água, o Pedro respondia tudo sob controlo.
A viagem de Alhandra, depois da mudança de vento não sei exactamente quanto tempo durou, mas para mim não foram mais de uns 20 minutos para fazer os 8 Km, a nossa velocidade era louca. Os comentários à nossa chegada eram: além dos parabéns, não acreditavam que chegássemos à meta sem virar, vínhamos com uma inclinação!
Chegamos sim e foi uma vitória absoluta e relativa.
Os campeões

 Nunca algum barco esteve à nossa frente ou se aproximasse muito, conseguimos um avanço de 5 minutos sobre o primeiro veleiro o Lady Mary e  30 minutos sobre a primeira canoa  e mais alguns minutos sobre o segundo catraio.

Vencedor absoluto